E então, todos aqueles livros
eram para mim como portas, que quando abertos, lidos ou contados podiam
levar-me para outros tempos, outros lugares...
Se esses lugares eram de verdade
ou não, isso não era importante. O importante era (na verdade ainda é) que me
faziam ser maior do que eu era, mas também menor, se fosse o caso. Outras
tantas, eu podia ser de outra cor e falar de forma diferente... Podia subir em
baobás, esconder-me em um jardim invisível, voar como uma gaivota. Podia morar
dentro e fora de mim.
Tudo isso eu podia sim!
E com todas aquelas portas
abertas eu pude encontrar algumas respostas, mas principalmente, querer fazer
outras perguntas.
Alessandra Bacalow
3 comentários:
Adorei!!!
Que pessoa mais doce vc é Alê. Que delicia poder compartilhar essa sua abundantede sensibilidade. Mil bjks
Gostei muito do seu release. Realmente é muito importante ter lembranças tão agradáveis e felizes para contar e contar... muitos beijos e abraços
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